sábado, 1 de junho de 2013

quando


teremos um caso qualquer quando o tempo já não for urgência e quando o que tivermos de pressa for uma ida ao armário, ao banco, às frutas da feira. teremos um caso quando o braço já for mais brando, o olhar mais manso, nosso sabor mais sóbrio. então, não perderemos tempo com presentes e festas, com bebedeiras de dias inteiros, e ao som de uma leve música, seremos (os dois) a leve dança que sempre adiamos, o beijo esquecido nas poeiras das estradas. só aí, maduros, o amor será mais que um só sentido.

(parte de nós de nós, ainda em composição)

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