Meu ano se fecha sobre si mesmo como um caracol. Como todos os dias fecham anos, nada de extraordinário muda na noite em que meu ano se fecha sobre si.
No comum fechar sobre si é que mora a beleza do recomeçar que meu ano instaura em mim cheio de novas folhagens. Como planta que vai ao sol depois de dias, como eu no mergulho silencioso nas águas do mundo que quebram espumantes nas areias do Brasil.
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