quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O mar, o grande coração do mundo,
bate em meu peito.

aqui, perto
do que eu creio

(se é
que
creio)

os braços do mar
seu sal
sua sombra
o que lava
e
leva
dos rochedos

limpam a noção de visão
coordenada do que
intimida

o grande coração do mundo
água e sal de mim
pulsa nas retinas
de papel
das minhas vistas.

Vitória, agosto, 14.