bate em meu peito.
aqui, perto
do que eu creio
(se é
que
creio)
os braços do mar
seu sal
sua sombra
o que lava
e
leva
dos rochedos
limpam a noção de visão
coordenada do que
intimida
o grande coração do mundo
água e sal de mim
pulsa nas retinas
de papel
das minhas vistas.
Vitória, agosto, 14.